Case de Sucesso: Unimed Anápolis (GO) – Relatório de Sustentabilidade

Case de Sucesso: Unimed Anápolis (GO) – Relatório de Sustentabilidade

Entenda como esse importante documento, capaz de divulgar os indicadores referentes ao desempenho social e ambiental de uma empresa, pode auxiliar nas estratégias de gestão.

A Unimed Anápolis, cooperativa integrante do sistema Unimed, que atende mais de 45 mil beneficiários em 14 municípios no entorno de Anápolis (GO), oferecendo diversos serviços médicos com base nos seus valores (responsabilidade, segurança, qualidade, ética e respeito à filosofia corporativa), é uma das empresas que, assim como tantas outras, entendem a importância de prezar pela sustentabilidade.

É por esse motivo que, de tempos em tempos, um Relatório de Sustentabilidade é divulgado pela empresa às suas partes interessadas (funcionários, clientes, investidores, etc), possibilitando o entendimento das ações voltadas para a minimização dos impactos ambientais gerados em sua atividade.

Recentemente, a elaboração de um destes relatórios contou com a consultoria da Ideal Ambiental para adequação ao padrão GRI. Mas, antes de entrarmos a fundo neste assunto, vamos entender um pouco mais sobre a finalidade de um Relatório de Sustentabilidade.

Relatório de Sustentabilidade: Do Que Se Trata Esse Documento?

Alguns o conhecem como “Balanço Social”, devido à sua versão mais antiga. Já outros o chamam de Relatório Socioambiental. Seja qual for o nome, o certo é que o Relatório de Sustentabilidade nada mais é do que um documento que acompanha o desempenho de uma organização (em determinado período de tempo), a fim de mostrar à sociedade informações referentes à sua responsabilidade socioambiental.

Para isso, a organização define os indicadores que serão abordados e, consequentemente, o escopo do documento: Essencial (informações básicas da empresa), ou Abrangente (informações detalhadas, que abordam estratégia, governança, ética e integridade).

Esses indicadores específicos são escolhidos por meio de consultas aos stakeholders (clientes, funcionários, formadores de opinião, organizações similares em outros países, membros da comunidade, ONGs, etc.), que apontam as informações mais significativas a serem divulgadas pela organização.

A partir dessa divulgação, pode-se então verificar se os discursos de responsabilidade socioambiental divulgados por essas organizações (por meio de propagandas, por exemplo), realmente condizem com as ações colocadas em prática.

Atualmente, a principal referência para a elaboração destas publicações são as chamadas diretrizes GRI. Mas, no Brasil, os modelos do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE (desenvolvido em 1997) e do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social também já foram muito utilizados.

Mas Afinal, O Que é a GRI?

Criada em 1997, na cidade de Boston (EUA), pela ONG Coalition for Environmentally Responsible Economics (CERES), a GRI (Global Reporting Initiative) é responsável pelo desenvolvimento, assim como pela disseminação de diretrizes mais adequadas para a elaboração dos relatórios de sustentabilidade.

Desde o seu surgimento, vem passando por uma série de atualizações:

Ano 2000: Lançamento da sua primeira versão, desenvolvida dentro de um processo de engajamento voluntário de representantes do setor empresarial, junto a ONGs, organizações trabalhistas, investidores institucionais, ativistas de direitos humanos, firmas de auditoria e consultoria, agências da ONU, entre outros.

2002: Lançamento de sua segunda versão (que ficou conhecida como G2) na África do Sul, em Johanesburgo, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável.
(Observação: Foi a partir disso que o PNUMA (Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas) passou a abraçar a GRI, convidando, inclusive, os Estados membros da ONU para hospedá-lo. Nessa época, a Holanda passou então a ser o país anfitrião, fazendo com que a GRI fosse formalmente estruturada como uma organização na cidade de Amsterdã).

2006: Mais uma geração de diretrizes é lançada: a G3. Nesse momento, mais de 3 mil especialistas de empresas, sociedade civil e do movimento sindical participaram de sua elaboração.
Com esse novo lançamento, as estratégias da GRI se expandiram ainda mais, firmando alianças com o Pacto Global das Nações Unidas e Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento, por exemplo. Além disso, seus escritórios regionais também foram estabelecidos em diversos territórios.

2011: É publicada as Diretrizes G3.1, contendo orientações reportando desempenhos relacionados às questões de gênero, comunidade e direitos humanos.

E essas atualizações não pararam por aí!

Em 2016, a G4 também foi apresentada ao público com as novas diretrizes para a elaboração dos relatórios de sustentabilidade e, no ano passado, esse documento passou por uma nova alteração, que entrará em vigor em janeiro de 2023.

Sendo assim, é preciso ter em mente que adaptações como essas continuarão acontecendo ao longo dos anos para possibilitar, cada vez mais, uma descrição equilibrada e sensata do desenvolvimento de sustentabilidade das organizações.

O Que um Relatório de Sustentabilidade, Feito no Modelo GRI, Precisa Conter?

As informações são muitas, mas, em resumo, são contemplados os seguintes dados:

Perfil da Organização: aqui, é necessário explicar um pouco mais sobre o desempenho organizacional da empresa em questão, ressaltando sua estratégia, perfil e governança.

Forma de Gestão: nessa etapa, o contexto no qual será interpretado o desempenho da organização deve ser explorado, explicando, assim, como a empresa faz o gerenciamento de seus tópicos materiais e respectivos impactos.

Indicadores de Desempenho: dados essenciais que demonstrarão a evolução da empresa em relação ao seu desempenho econômico, ambiental e social.

Indicadores GRI

Quais São os Benefícios da Elaboração e Divulgação do Relatório GRI?

  • Diagnóstico das principais fortalezas e debilidades relacionadas ao desenvolvimento socioambiental, informações que podem contribuir para a gestão corporativa da organização;
  • Demonstração de compromisso da organização com a legislação;
  • Melhoria da reputação com funcionários, colaboradores, fornecedores, acionistas e investidores;
  • Oportunidade de ser transparente, demonstrando, inclusive, sua capacidade de participação em mercados competitivos.

Com todos esses benefícios, pode-se perceber o porquê de muitas empresas, de forma voluntária, apostarem na divulgação periódica de suas práticas sustentáveis à sociedade.

Portanto, se o seu empreendimento ainda não deu o primeiro passo para a elaboração deste importante documento, agora que você entendeu um pouco sobre o assunto, sabe que já passou da hora de se atentar a essa questão.

Aqui, na Ideal Ambiental, nosso time de profissionais possui vasta experiência na elaboração de Relatórios de Sustentabilidade, podendo auxiliar a sua empresa em um planejamento adequado das ações voltadas à responsabilidade ambiental e social.

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