Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa

Conheça o perfil das emissões resultantes das atividades da sua organização e saiba como fazer um gerenciamento preciso e eficiente.

O aumento da temperatura média da superfície da Terra, assim como da concentração de gases resultantes da combustão de carbono fóssil (ou seja, carvão, gás natural, derivados do petróleo, entre outros) já são pontos que ganham destaque na pauta de diversos países. No Brasil, por exemplo, espera-se que essas emissões sejam neutralizadas até o ano de 2050 e que as energias renováveis ganhem cada vez mais espaço.

Diante desse cenário, a elaboração dos Inventários de Gases de Efeito Estufa tem se mostrado um mecanismo-chave para que as ações de sustentabilidade relacionadas ao clima comecem a ser pensadas de forma significativa. Inclusive, você que possui uma empresa, pode usufruir dessa ferramenta para identificar as fontes de emissão de GEE geradas em sua atividade e, a partir disso, implementar práticas mais sustentáveis no dia a dia da organização.

Nós, da Ideal Ambiental, te ajudamos a entender um pouco mais sobre esse assunto. Confira a seguir!

Como o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Pode Ser Classificado?

O nome por si só já diz tudo: esse instrumento gerencial é capaz de identificar, mapear e quantificar as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) de uma determinada organização. Dados que são monitorados e registrados com total transparência e credibilidade, promovendo assim o aprimoramento contínuo na gestão ambiental. Uma vez que é possível ter maior controle do cumprimento de leis e protocolos estabelecidos nesse segmento e ainda se pensar em investimentos e tecnologias mais limpas.

Quais São as Vantagens de Elaborar um Inventário de Gases de Efeito Estufa para o Seu Empreendimento?

Monitoramento de emissões de GEE: Se feito de forma constante, as informações recolhidas na elaboração de cada inventário não apenas permitirão um acompanhamento mais detalhado da situação em que sua empresa se encontra, como também um registro geral da evolução de tais emissões ao longo do tempo, aspecto que, consequentemente, possibilitará a identificação de oportunidades de ganhos de eficiência operacional, assim como redução de custos;

Benchmarking: Considerada um importante instrumento de gestão, essa estratégia ajuda a melhorar o desempenho de qualquer empresa de maneira lógica e sistemática. Sendo assim, permite que as emissões passem por uma análise comparativa (entre unidades operacionais ou setores, por exemplo);

Avaliação de riscos e oportunidades: Muito mais que verificar e entender as emissões geradas por uma empresa é saber o que fazer a partir dessa informação. Portanto, esse documento também pode contribuir para a mitigação dos riscos regulatórios associados às futuras obrigações. Como é o caso da precificação do carbono, ajudando ainda a avaliar potenciais oportunidades custo-efetivas de redução de emissão;

Estabelecimento de metas: Já pensou traçar um plano bem estruturado na tentativa de reduzir, cada vez mais, as emissões de GEE do seu negócio? O inventário também pode te auxiliar nessa questão, estimulando a adoção de práticas sustentáveis, gerando reconhecimento de mercado e garantindo uma vantagem competitiva;

Participação em programas do desempenho climático: Avaliação da sustentabilidade climática de processos externos, produção de matérias primas, utilização e disposição de produtos e logística de distribuição também são pontos possíveis de serem avaliados por meio do inventário de GEE. Informações que podem ser divulgadas no mercado de carbono, a fim de deixar claro o desempenho climático que vem sendo construído dentro da sua organização. E mais: essa transparência também pode se tornar um alvo para possíveis investidores.

Como o Inventário de GEE é Elaborado?

Muito solicitado pelos órgãos ambientais como requisito obrigatório para licenciamento ambiental de determinadas atividades potencialmente poluidoras. Como é o caso do estado de São Paulo que, junto a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), estabelece por meio do artigo 3º da Decisão de Diretoria 035/2021/P, de 13 de abril de 2021, todos os empreendimentos que devem encaminhar tal documento, assim como as informações que devem constar no mesmo, o Inventário de GEE é elaborado, geralmente, seguindo a metodologia GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol – Adaptada no contexto nacional através do Programa Brasileiro GHG Protocol). Dessa forma, utiliza-se suas ferramentas de cálculo para que as estimativas de emissões de gases de efeito estufa sejam contabilizadas.

Entre os gases denominados GEEs, estão:

  • Dióxido de carbono (CO2)
  • Metano (CH4)
  • Óxido Nitroso (N2O)
  • Hexafluoreto de enxofre (SF6)
  • Perfluorcarbonos (PFC)

Escopos de Emissão Adotados pelo GHG Protocol:

Escopo 1: Emissões diretas de GEE provenientes de fontes que pertencem ou são controladas pela organização.
Escopo 2: Emissões indiretas de GEE provenientes da aquisição de energia elétrica ou térmica que é consumida pela organização.
Escopo 3: Outras emissões indiretas de GEE. São consequência das atividades da organização, mas ocorrem em fontes que não pertencem ou não são controladas por ela.”

Como as Emissões são Quantificadas?

Assim que os gases são identificados e categorizados, o próximo passo do processo diz respeito à coleta de informações relativas a cada fonte e sumidouro (unidades ou processos que removem o gás de efeito estufa da atmosfera). Para isso, são utilizados dados referente ao consumo de combustível, energia elétrica, área desmatada, uso de fertilizantes, entre outros, para auxiliar nessa quantificação.

Se tratando do cálculo, a conta é simples: multiplicam-se os dados das fontes de GEE pelos fatores de emissão, estando este último relacionado aos dados das atividades com as emissões ou remoções de GEE (Exemplo: conversão do consumo de energia em MW/h para toneladas de GEE).

Contudo, para que esse cálculo seja preciso, vale ressaltar a importância de definir as Fronteiras Operacionais onde se encontram as fontes e sumidouros de GEE. Assim como definir o período de referência que será utilizado para a quantificação das emissões (ou seja, o recorte temporal). Normalmente, costuma-se empregar um recorte anual (1° de janeiro a 31 de dezembro), acompanhando assim a sua evolução.

Apesar de parecer algo extremamente complicado, se o seu negócio precisa da elaboração do Inventário de Gases de Efeito Estufa você não precisa se preocupar. Aqui, na Ideal Ambiental, você conta com profissionais competentes e especializados para cuidar de todo processo para você.

Entre em contato e solicite um orçamento!

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.