Monitoramento de Ruído Ambiental: Você sabe Como Essa Análise é Feita?

Monitoramento de Ruído Ambiental: Você sabe Como Essa Análise é Feita?

As atividades da sua empresa geram algum tipo de ruído? Se sim, é necessário que você faça o laudo de ruído ambiental para avaliação do potencial de risco. Afinal, mais do que um simples desconforto, os ruídos podem causar sérios danos à saúde humana, podendo ainda gerar multas ao seu empreendimento. Saiba mais neste artigo!

Atividades industriais ou comerciais, trânsito de veículos motorizados, música em volume elevado. Todos esses exemplos caracterizam os chamados “ruídos ambientais”. E se antes isso era visto como um problema voltado para as grandes cidades, hoje em dia a realidade já é outra: por mais pequena que seja, os projetos inseridos nesses espaços acabam impactando diretamente na qualidade de vida das pessoas.

Foi pensando nessa questão que algumas normas regulamentadoras começaram a ser desenvolvidas. Exigindo que as empresas apresentassem um laudo de ruído ambiental sobre suas operações a fim de controlar seus níveis de ruído. Sendo assim, se você possui um empreendimento que gere algum tipo de ruído, provavelmente sabe do que estamos falando. Mas, se esse assunto ainda é algo novo para você, nesse artigo você pode entender um pouco mais sobre o funcionamento desse processo. Confira a seguir!

De que Forma os Ruídos Podem Ser Classificados?

Na maioria das vezes, os sons que ouvimos no dia a dia não são considerados como “sons puros”, mas sim como ruídos complexos, uma vez que apresentam diferentes intensidades e frequências. Portanto, pode-se dizer que partem de uma combinação de vários tipos de ruídos, classificados da seguinte forma:

Uniforme e contínuo: apresenta pequenas flutuações se mantendo no tempo, como um motor elétrico, por exemplo;

Uniforme e intermitente: ruído constante que inicia e para alternadamente, ou seja, não apresenta continuidade, possibilitando intervalos para dissipação da pressão. (Exemplo: máquinas automáticas);

Flutuante: apesar de sofrer variações, se mantém em um valor médio constante num longo período de tempo. Aqui, a rebarbagem pode ser um dos exemplos a serem mencionados;

Impulsivo: com duração curta (menos de um segundo) e intervalo de tempo aleatório, é um ruído que pode ser causado por uma variedade de fontes. Quebras de vidro, batidas de porta e rebitagem se enquadram nessa classificação.

O Que é o Laudo de Ruído Ambiental?

Estabelecido pelas normas ABNT NBR 16313:2014, ABNT NBR 10152:2017 e ABNT NBR 10151:2019, compatibilizadas na Resolução nº 1 de 1990 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), o laudo de ruído ambiental é um documento técnico elaborado por um profissional devidamente capacitado, onde os níveis de ruído emitidos durante a realização das atividades de determinada empresa são avaliados.

Para isso, deve-se então levar em conta aspectos como: tipos de ruídos (bem como sua duração), pico máximo, níveis de pressão sonora, fontes dos ruídos, entre outras informações. Tudo isso para que seja possível chegar a um resultado preciso e bem detalhado das condições de aceitabilidade do ruído.

Dessa forma, esse laudo é então solicitado pelos órgãos de controle, direcionado a empresas que produzem poluição sonora na comunidade. Mas, de toda forma, também pode ser realizado por parte dos próprios empreendimentos que têm interesse em analisar seu processo de trabalho com mais cuidado. Buscando assim, melhorias em seu funcionamento ou até mesmo com o intuito de ganhar as tão relevantes certificações ambientais.

Por Que o Laudo de Ruído Ambiental é Tão Importante?

Assim como mencionado no início deste artigo, ruídos sonoros muito altos ou até mesmo constantes podem interferir diretamente na qualidade de vida de qualquer pessoa. E ao dizer isso não estamos nos referindo apenas a diminuição da capacidade auditiva, mas sim a uma série de problemas relacionados à saúde mental que, muitas vezes, também são desencadeados a partir dessa exposição, como é o caso do estresse, ansiedade, perturbações do sono, interferência na fala e até mesmo a perda de memória.

Sendo assim, além de prezar pela elaboração desse documento para se estar em conformidade com a lei, é preciso ter em mente a sua importância para a garantia de um ambiente adequado para os funcionários, clientes e pessoas que convivem próximo ao local das atividades.

Como o Laudo é Realizado?

Tudo é feito através de um aparelho chamado “sonômetro” (também conhecido como decibelímetro ou simplesmente como medidor de nível de pressão sonora). Mas atenção: antes de utilizá-lo para as avaliações no local, é importante que esteja muito bem calibrado e que todas as configurações sejam verificadas.

Com tudo isso em ordem os sons de diferentes frequências poderão ser medidos, fornecendo assim as informações necessárias que irão compor o laudo técnico.

Inclusive, vale mencionar ainda que existe uma modalidade de medição que contempla as 24 horas do dia, principalmente se a empresa em questão desempenha atividades na parte do dia e da noite.

O certo é que ao final deste levantamento, os principais locais a serem monitorados serão apontados (ou seja, aqueles que apresentarem maior probabilidade de desconforto à comunidade), possibilitando a inserção de soluções de controle com o intuito de minimizar os impactos negativos.

De Que Forma os Ruídos Ambientais Podem Ser Controlados?

Controle na Fonte: pode ser um método adotado na fase de projetos (quando ainda é possível se fazer uma análise minuciosa dos equipamentos a serem utilizados para a realização das atividades, optando por aqueles que gerem menos ruídos); ou na fase de funcionamento, implantando assim algumas medidas de controle (substituição de equipamentos por outros mais modernos, manutenção, lubrificação de máquinas, instalação de abafadores, entre outros).

Controle no Percurso: nesse caso, o ruído já foi gerado diretamente na fonte, fazendo com que esse controle seja feito através da absorção do som, como a colocação de barreiras entre a fonte e o receptor: uso de lã, colchas ou isolamento acústico.

Controle no Receptor: se as medidas anteriores não forem suficientes para a redução dos ruídos, esse tipo de controle deve ser colocado em prática, limitando assim o tempo que o trabalhador fica exposto à poluição sonora. Para isso, um rodízio de trabalhadores, bem como o uso dos EPIs (Equipamento de Proteção Individual) para atenuação do ruído são soluções a serem implementadas.

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