Monitoramento com VANT e DRONE: Você Sabe Como Funciona?

Monitoramento com VANT e DRONE: Você Sabe Como Funciona?

Entenda como esses aparelhos tecnológicos podem contribuir para diversas áreas da engenharia, fornecendo informações precisas com muito mais agilidade e eficiência.

A tecnologia já faz parte das nossas vidas e, cada vez mais, vem mostrando sua força. Em relação às áreas da engenharia isso não é nem um pouco diferente!

Ao longo desses últimos anos, todo esse desenvolvimento possibilitou uma série de benefícios ao segmento, como o descobrimento de alternativas eficientes na coleta e especialização de informações obtidas através do geoprocessamento, sensoriamento remoto e ferramentas de levantamento e monitoramento, como é o caso dos drones e dos VANTS, por exemplo. Inclusive, é sobre estes dois últimos que você vai conhecer um pouco mais neste artigo.

O Que é o VANT?

Trata-se de um Veículo Aéreo Não Tripulado, ou seja, uma aeronave de pequeno porte que pode executar alguma atividade sem a necessidade de exposição de vidas humanas (NETO, 2009). Em palavras ainda mais simples: uma aeronave que pode ser remotamente pilotada ou executar voos autônomos conforme a sua programação.

Criado em meados de 1888, esse foi um aparelho muito utilizado nos campos de guerra para reconhecimento e destruição de objetos, assim como para o controle do espaço aéreo, eliminando riscos aos envolvidos nos combates e auxiliando nas tomadas de decisões.

Aqui no Brasil, apareceu somente por volta da década de 70 em um projeto desenvolvido pela Marinha, ficando responsável pelas missões de controle do espaço aéreo nacional. Anos mais tarde, na década de 90, passou então a ser comercializado para fins civis e utilizado como monitoramento privado.

Hoje em dia, é comumente aplicado para avaliação ambiental, no levantamento e prevenção de riscos ao meio ambiente.

O Que é o DRONE?

Originalmente, a palavra “drone” era utilizada apenas para os aviões militares não tripulados, mas, atualmente, passou a ser empregada para designar os aeromodelos radiocontrolados com mais de um rotor (mecanismo giratório).

Assim como o VANT, ele é caracterizado por ser uma aeronave sem piloto embarcado, utilizando princípios da aerofotogrametria para que as relações espaciais e geométricas dos objetos mapeados sejam estabelecidas. Isso, por sua vez, é algo que demanda uma programação cuidadosa e detalhada para que os objetivos do monitoramento sejam cumpridos.

Portanto, quando esse monitoramento é então concluído, é possível exportar um modelo 3D para verificação e apresentação dos detalhes, no qual todos os ângulos de uma determinada obra ou projeto passam a ser visualizados com facilidade.

Quais Serviços Esses Equipamentos São Capazes de Atender?

Como citado anteriormente, podem ser usados em diversas áreas da engenharia e desempenhar funções em:

  • Estudos ambientais;
  • Obras de engenharia hidráulica, estradas e dutos;
  • Áreas de reflorestamento;
  • Monitoramento de áreas com risco geológico;
  • Controle de uso e ocupação do solo;
  • Controle de tráfego;
  • Controle de rede elétrica;
  • Mapeamento digital para laudos ambientais;
  • Mapeamento para cobertura vegetal;
  • Acompanhamento de obras na construção civil;
  • Projetos de Terraplanagem;

Entre outros.

Como os Dados são Coletados?

Quando o foco de uso desses equipamentos é voltado para uso profissional, antes de qualquer coisa, é preciso solicitar uma permissão para a realização do voo. Isso é feito por meio do sistema SARPAS (Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas), disponível no site do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Com a autorização concedida, o próximo passo é fazer o planejamento do mesmo, também conhecido como “plano de voo” (em caso de voo automatizado).

Nesse caso, utiliza-se um software específico, fornecendo informações da área a ser sobrevoada, ponto de decolagem e pouso, bem como configurações a respeito da direção a ser seguida e da altitude do voo (ou seja, se será um voo baixo – até 30 metros – ou um voo alto – até 120 metros).

Vale lembrar ainda que a criação de pontos de referência no solo é fundamental para contribuir com a precisão e acurácia dos dados obtidos.

Uma vez que o equipamento parte para decolagem, seu acompanhamento deve ser feito em tempo real por um profissional responsável. E, após a conclusão do voo, basta descarregar as imagens em um computador e utilizar o software para criação das representações gráficas da área.

Quando o Uso Desses Equipamentos é Recomendado?

Na maioria das vezes, são indicados para áreas grandes e lugares de difícil acesso, que podem até mesmo apresentar algum risco de acidente, por exemplo. Dessa forma, são essenciais para aumentar a segurança das equipes de trabalho.

Mas, além disso, as vantagens de apostar nesses equipamentos são muitas e algumas delas você confere a seguir.

Quais São as Vantagens de Investir no Uso Desses Equipamentos?

Maior Qualidade nas Imagens:

Tanto o DRONE quanto o VANT possuem câmeras especiais capazes de captar imagens em alta resolução, facilitando a visualização da área.

Agilidade:

Antes, uma equipe inteira era necessária para coletar as informações de um terreno, algo que demandava um tempo maior de trabalho e, consequentemente, aumentava os gastos do processo.

Com esses equipamentos, o mesmo trabalho pode ser feito em questão de minutos, sem a necessidade de uma grande mão de obra, uma vez que um único piloto consegue controlá-los.

Informações Mais Detalhadas:

Ao contrário de um levantamento topográfico normal, um levantamento com drone ou vant possibilita o levantamento de milhões de pontos a mais. Para que você tenha uma noção, curvas de nível podem ser geradas com intervalos de 1cm com precisão.

Versatilidade:

Além de fornecer imagens atuais, o monitoramento feito com esses equipamentos permite cotas de pontos, modelos 3D, cálculo de volumes, entre tantos outros aspectos.

Confira Algumas Regras Sobre a Legislação do Voo Desses Equipamentos:

  • Para a operação do equipamento, é obrigatório ter mais de 18 anos;
  • A altura máxima do voo é de 120 metros, contados da decolagem;
  • É preciso respeitar a distância mínima horizontal de 30 metros a pessoas não anuentes;
  • O equipamento deve estar afastado de aeródromos por pelo menos 5km;
  • A homologação do drone junto à ANATEL e o cadastro no SISANT (Sistema de Aeronaves não Tripuladas) faz toda a diferença.

E você, tem interesse em saber mais detalhes sobre o monitoramento com o uso dessas tecnologias ou quer investir nesse trabalho para algum projeto que deseja realizar? Nós, da Ideal Ambiental, podemos te ajudar nisso!

Entre em contato conosco e solicite o seu orçamento.

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